Vou ver o que cliente quer. Para apoiar essa necessidade, a maior preparação está limitada em se pegar um bloco de rascunho e a chave do carro. Evidentemente, existem aqueles que estão cientes que existe um antes, um durante e um depois no levantamento de requisitos. São tantos os itens que esses cuidados profissionais costumam tomam duas providências:
- realizar uma atualização sobre a técnica e uma auto-crítica das suas últimas atuações
- consultas seu check-list para que nenhum ponto seja esquecido.
E tem tanta coisa assim? Claro! No caso da entrevista é preciso montar o roteiro da entrevista, divulgar ao entrevistado, escolher o local adequado, preparar os recursos, levantar informações preliminares sobre o sistema, estudar o entrevistado, escolher a abordagem mais adequada, organizar e interpretar os resultados, divulgar as conclusões parciais… só para citar algumas providências indispensáveis!
Então, a especialização continua sendo a palavra de ordem. Estudar técnicas e relações humanas faz parte do perfil de um profissional de sucesso. Em outras palavras, significa ir além das entrevistas.
Uma técnica alternativa muito conhecida é o brainstorming. Bem aplicada, pode-se obter uma boa quantidade de ideias. Por outro lado, o risco de ser pouco objetiva e de ser monopolizada por alguns participantes.
A saída para fazer frente a esses riscos é o brainwriting. A técnica pode ser aplicada dividindo os participantes em grupos de 5 ou 6 pessoas, sendo que oferecido aos grupos uma questão. Cada participante escreve a sua opinião sobre a questão. Ao terminar, deve ser colocada a folha no centro da mesa e ser pega a folha de respostas de outro integrante do grupo. Ao pegar a folha, o participante critica as colocações encontradas por escrito: ele pode concordar, complementar, discordar… sempre por escrito. O debate vai sendo construído nessas rodadas sucessivas. Ao final, pode ser distribuída uma nova pergunta.
Como aspectos favoráveis ao brainwritng, podem ser apontados:
- Liberdade para críticas; permite a expressão sem timidez ou intimidação.
- Permite que todos participem; não permite que a discussão seja monopolizada; maior liberdade para participar.
- Não descarta nenhuma proposta.
- A documentação, registro das ideias, é feito de forma organizada.
- Permite uma alta revisão e reorganização das ideias.
- Mantém o foco no assunto; evita dispersão ou prolixidade.
- Não exige que haja defesa em público das propostas
Ao mesmo tempo, alguns aspectos negativos ou riscos estão presentes e merecem a atenção do moderador:
- A leitura pode limitar a interpretação das ideias.
- A crítica pode ser prejudicada pelo entendimento incorreto.
- Pode ser difícil expressar uma proposta por escrito, de forma precisa e objetiva.7
- Não permite o convencimento das pessoas por discursos orais.
Uma variação muito conhecida do brainwriting é o Método 6-3-5. Seis pessoas recebem a tarefa de apresentar três ideias em cinco minutos. Vou falar nele na próxima postagem.
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Roberto Paldês é pesquisador em Engenharia de Requisitos e professor universitário. Tem graduação e pós-graduação em Análise e Desenvolvimento de Sistemas. Cursou o Mestrado em Educação e o MBA em Gestão Pública. Leciona na Graduação no Cursos de Administração e no Curso de Análise e Desenvolvimento de Sistemas do UniCEUB. Na mesma instituição é professor e coordenador dos Cursos de Pós-Graduação presenciais: MBA em Gestão Empreendedora em Projetos, MBA em Logística, MBA em Gestão Pública. Endereço Currículo Lattes: http://lattes.cnpq.br/0464191770045460 . Endereço no Linkedin https://www.linkedin.com/in/roberto-paldês-54a625a4